Separando o ego do corpo, terminamos negando ao nosso corpo e ao nosso ego o direito a um ambiente natural e social saudável.

Qual o significado de uma dor insistente no pescoço? Por que algumas partes do corpo ficam dormentes? Que lembranças traumáticas podem despertar defesas e recusa ao ser tocado? Estas e outras perguntas inquietantes nos colocam frente à questão de que o corpo nunca mente como bem coloca a terapeuta corporal Carmen Rennee Berry em seu livro Memória Corporal: O que significa a dor e como as massagens podem ajudar na recuperação.
Ao combinar os resultados de pesquisas científicas e análise psicológica, esta bibliografia possibilita entender os sinais e registros da nossa memória corporal, informações importantes que nossos corpos tentam nos transmitir por meio de sintomas físicos e problemas emocionais. As terapias corporais, massagem e toque terapêutico podem ajudar nessa recuperação, promovendo a cura integral de males antigos e orientando decisões futura diante da vida, do trabalho e relacionamentos.
No cenário atual ,onde a sociedade é menos motivada por cuidados em saúde e mais pelo ódio que tem de seu corpo é obcecada por dietas compulsivas e exercícios em excesso. Aqueles que são emocionalmente alienados de seu corpo geralmente se relacionam com ele como uma máquina que deve ser esculpida e moldada segundo seu desejo. Aqueles que buscam a boa forma física, concentram-se em fazer do seu corpo uma auto defesa e acabam por encolher o seu eu emocional. As pessoas que estão em constante busca de preparo físico podem tornar-se vítimas do apavorante isolamento que infligem em si mesmas. O trabalho motivacional “Consciência Corporal: Percepção, reconhecimento e aperfeiçoamento do corpo físico” aborda esta temática , trabalharmos integralmente o nosso corpo, mente, emoções e espírito. É uma palestra dinâmica em 30 minutos que será realizada amanhã no prédio da Catedral Diocesana de Tubarão no programa de capacitação didático-pedagógica da Associação de Promoção e Educação Tubaronense- APROET há qual estimo em ser voluntária desde 2009.